sábado, 22 de setembro de 2012

VIAGEM A GRAMADO, 07.09 a 20.09.12

07.09: Saímos de Pelotas as 11:00 horas e paramos para almoçar as 12:30 horas no Paradouro VI em Cristal. Após darmos uma boa pitada seguimos viagem e paramos no posto do Restaurante das Cucas para abastecer a Safari. Depois de abastecer continuamos nossa viagem para Gramado, onde chegamos por volta das 18:00 horas e em seguida estacionamos, só puxamos o avanço. Após para relaxar tomamos um bom whisky acompanhado de uma cigarrilha. À noite jogamos crapô, dei um vareio na Negra 3x0, ahahahah.

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08.09: Levantamos cedo, tomamos nosso café e fomos colocar o fechamento, pela primeira vez, do avanço. Ficou show de bola nossa sala. Depois fomos a mercearia abastecer a dispensa. No almoço comemos um frango com grão de bico, estava uma gostosura. A tarde fotografei a safari e os MHs que estavam estacionados, deveria ter uns 15. Depois passamos o dia de bobeira descansando, estava um dia ensolarado e quente.

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09.09: Passou o dia chovendo e nós na internet e fazendo palavras cruzadas. Além da chuva ficou muito frio. No almoço comemos porco grelhado acompanhado de arroz com ovo e salada de milho verde e palmito. A noite depois do lanche mais crapô, para variar ganhei novamente da Negra, 2x1.

10.09: Também passou o dia chovendo. Apesar da chuva, eu tive que ir a mercearia fazer uma compritas para abastecer a dispensa. Hoje a Negra fez, para o almoço, uma massa com tomates fritos e carne ao molho de maionese, estavam excelentes. Ah! ia esquecendo para acompanhar um bom vinho, pelo menos para os mortais, Casillero del Diablo. O resto do dia, devido a chuva ficamos de bobeira navegando na internet e fazendo palavras cruzadas.

11.09: A única coisa diferente de ontem foi o almoço, comemos um gostoso arroz com galinha.

12.09: Levantamos com um belo dia, tomamos café e fomos caminhar para tirar o mofo, pois ficamos três dias encerrados na Safari. Também fomos a mercearia para abastecer a dispensa. No almoço comemos uma salada de atum com feijão fradinho acompanhado de arroz. Para completar uma taça de vinho. Foi o melhor almoço. A tarde demos outra caminhada e tiramos fotos do camping.

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Conversamos com o Pedro, Miranda (conhecemos hoje) e com o Marcelo. Depois na Safari troquei a flecha do secador de cabelo e arrumei as cadeiras. A Negra fez consertos na parede do banheiro. A chuva retornou, vamos torcer que seja só a noite

13.09: Hoje o dia permaneceu com sol e sem chuva, inclusive a noite. Aproveitamos para caminhar e tirar mais fotos do camping. O resto do dia ficamos de bobeira. Agora a noite estamos os dois navegando na internet. Ah! de tarde vimos uma roda quadrada que está a venda, só por curiosidade.

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14.09: Levantamos tarde, tomamos nosso café e fomos caminhar na Avenida Central, chegamos num Artezanato e compramos, para o Rafael, cervejas Rasen de uma fábrica de Gramado. No retorno passamos na mercearia e compramos jornal. No MH tomamos um chimarrão acompanhado de uma boa leitura e cigarrilha. O almoço foi feijão com arroz carreteiro e batata palha. A tarde o casal Miranda e Rosa nos fizeram uma visita. Tomamos um chimarrão e conversamos bastante, é um casal bem legal. No momento escrevo este diário e a Negra faz palavras cruzadas.

15.09: O dia estava ótimo levantamos, tomamos café e fomos caminhar na caminhada passamos pelo Caminho da Santinha, uma maravilha, mata atlântica no meio da cidade. Depois da caminhada desmontamos o avanço pois a metereologia estava anunciando chuva na entrada da noite, o que de fato ocorreu. Nosso almoço foi amendoim, azeitona e picado de queijo e presunto regado a whisky.  Enquanto fazíamos o lanche tiramos várias fotos das aves domésticas existentes no camping.

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Após fomos dar uma cochilada e a tardinha fomos ao trailer de Miranda e Rosa retribuir a visita e tomar um chimarrão, tiramos fotos para recordação.

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O papo foi bem legal, conversou-se de tudo um pouco. No momento estou escrevendo este diário e a Negra jogando no notebook.

16.09: Levantamos com um dia nada bom em termos de clima, tomamos café e ficamos esperando o Pedro e o Miranda para comprarmos carne porque no meio dia saiu um churrasco. As 11 horas a Negra ficou fazendo uma salada e eu fui para o Quiosque do Pedro para fazer o churras, já estavam lá o Pedro e o Miranda tomando chimarrão, tomamos até as 11:30 horas depois comecei a preparar o churrasco. Chegaram a Negra e a Rosa e outra pessoa que conhecemos, Gilberto, um cara muito educado e camarada. O churrasco regado a cerveja, vinho, coca-cola e muita conversa fora estava muito gostoso. A conversa rolou até umas 15 horas quando o Miranda e a Rosa se despediram porque iam para Porto Alegre. Conversamos um pouco mais e retornamos para nossa Safari. A chuva foi nossa companheira até este momento que estou escrevendo e pelo jeito vai entrar noite a dentro.

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17.09: Era para sairmos hoje, mas na saída fiz besteira coloquei água no tanque da gasolina. Falei com o Pedro e ele entrou em contato com o mecânico Nauro para esvaziar o tanque, mas ele só pode vir as 13:30 horas. Como já tínhamos desmontado tudo almoçamos no rest. Aquece e depois fomos comprar umas garrafas de cerveja Rasen (fábrica de Gramado) para nós e para Renata. As 14:00 horas quando o mecânico esgotou o tanque começou um temporal muito forte, então resolvemos adiar a saída para amanhã. A noite comemos uma pizza, também do Aquece, só que mandamos trazer e comemos no MH.

18.09: Mais uma vez adiada a nossa saída. Quando fomos sair o motor apagou e não pegou mais. Chamamos o Nauro para nos socorrer. Era um dos carburadores que estava muito sujo e não estava funcionando, resolvido o problema nos arrancamos. Na cidade paramos num posto de gasolina para abastecer e calibrar os pneus, ao calibrar os pneus o frentista estragou a válvula do pneu dianteiro direito. Fomos ao Borracheiro Paim para substituir a válvula, substituída seguimos em frente e o motor novamente afogou. Paramos em frente ao Armazém de Gramado, por coincidência o proprietário (Cassiano) conhecia o Nauro e nos deu o número do celular para chama-lo. Em seguida o Nauro chegou e examinou novamente os carburadores, era ainda algum vestígio de água. Nesse meio tempo o Miranda de Porto Alegre e a Cloé de Pelotas nos ligaram para avisar que a BR.116, em Camaquã, estava interditada. Apesar disso estávamos resolvido a ir por Encruzilhada do Sul, mas baixou uma cerração acompanhada de uma bomba d’água que resolvemos voltar para o camping.

19.09: Finalmente levantamos com o dia legal. Arrumamos o que estava faltando e nos mandamos para o centro, estacionamos a Safari e fomos comprar chocolate, porque sair de Gramado sem comprar chocolate é a mesma coisa que ir a Pelotas e não comprar doces, após as compras nos mandamos para a estrada. Paramos para almoçar em São Leopoldo na Churrascaria Primavera, carne excelente mas o preço salgado demais. Na saída começou se armar um temporal muito forte, mas como já estávamos na estrada continuamos e fomos parar no Posto do Rest. Da Cucas para abastecer. Seguimos a viagem, já agora com um temporal muito forte que exigiu muito força para manter a Safari na estrada. Quando chegamos no Paradouro VI, em Cristal, resolvemos parar e pernoitar pois já estava muito cansado e como temporal aumentou o risco era muito grande voltarmos à estrada ainda mais que já estava anoitecendo. No Paradouro fomos muito bem recebido pela proprietária Ana.

20.09: Levantamos cedo, o dia estava bom, tomamos café e nos mandamos. Chegamos em casa em torno das 10:00 horas. Mais uma das viagens gostosas que nossa Safari tem nos proporcionado.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

VIAGEM AS TERMAS DO URUGUAI EM 2010

09/01/2010: Hoje, iniciamos nossa segunda aventura. Vamos as termas de Uruguai. Saímos de Pelotas as 14:30 horas. As 17:00 horas estacionamos na entrada de Candiota e tomamos um belo cafezinho. Inauguramos a cafeteira italiana que a Rê deu de presente de natal para a mãe. Seguimos viagem até Dom Pedrito.

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No centro da cidade compramos frios para o lanche da noite, depois estacionamos num posto de gasolina para pernoitarmos. Os frentistas nos trataram com uma educação fora de série.

10/01/10: Levantamos as 07:15 horas, a manhã estava maravilhosa. Tomamos nosso café e depois demos uma caminhada na acostamento da estrada. Seguimos viagem rumo a Livramento. No percurso paramos para fazer um bom chimarrão e seguimos viagem. Esta é uma das vantagens de se viajar em MH, pode-se parar a qualquer momento e em qualquer lugar para se descansar e curtir a paisagem. Em Rivera fizemos umas comprinhas básicas, parece até mentira mas é verdade, não compramos bebida. Almoçamos no Pampa Gril para comermos novamente um doce maravilhoso: “Riveli”. Rive de Rivera e Li de Livramento. Chegamos em Quaraí por volta das 14:30 horas, no Posto São Cristovão.

Posto de Gasolina em Quaraí_RS

Fomos muito bem recebidos pelos frentistas. O Luiz, um dos frentistas, nos deu duas canecas de alumínio, de brinde, com a logomarca do posto. Batemos muito papo com outro frentista, o Gordo. Ele é casado com uma uruguaia. Aproveitamos para obter informações sobre as termas de Arapey e Daiman. Bem a tardinha se armou um temporal incrível, inclusive sugeriram que colocássemos o MH na cobertura do posto. Entretanto, o temporal acabou só passando por perto, não nos atingiu

Quarai

Conversamos com um senhor bageense, que veraneia sempre no Cassino e faz parte do bloco carnavalesco “Fora da Casinha”. Teve a gentileza de colocar, em primeira mão, para ouvirmos o samba enredo do carnaval 2010.

11/01/2010: Levantamos, tomamos café, abastecemos o MH e pé na estrada. Na fronteira, Artigas, um fiscal muito educado, da defesa sanitária, examinou nossa geladeira. Verificou que tinha carne e verduras, o que não pode devido a barreira sanitária, mas como era pouco deixou passar, mas pediu duas cervejinhas (Bohemia e Bavária) brasileiras para experimentar. Para Salto foram 200 kms numa estrada muita deserta, as vezes surgia uma povoado (poblado). Eram 13:30 horas quando paramos no Poblado Sequeira (único buteco encontrado na estrada) e comemos um Pancho (pão seco, salsicha, maionese e catshop), para complementar comemos um iogurt com cereal. Nesta estrada não tem posto de gasolina, borracharia e oficina. Se o carro pifar já viu. Em Salto, fomos ao super para compras e em seguida seguimos para as Termas de Arapey (84 kms também sem nada, se faltar nafta SOS), nosso destino final. Chegamos ao Camping de Arapey em torno das 17:00 horas. O Camping tem uma excelente infra-estrutura, o arruamento é todo asfaltado e o parque é todo gramado e arborizado, com muita sombra, lindíssimo.

Termas de Arapey 001 Termas de Arapey 002

Termas de Arapey 007  Termas de Arapey

O serviços são bem distribuídos – piscinas, banheiro, lojas e mercearia. A água, não só nas piscinas, mas a que jorra nas torneiras tem uma temperatura que varia dos 35 a 38 graus. Estava muito calor, em torno de 40 graus, portanto para não desidratar só muita cerveja. A noite, como janta, comemos uma salada primavera: arroz sete cereais, presunto, queijo, palmito e ovo cosido tudo picado, uma gostosura

12/01/2010: Acordamos com tempo muito feio e em seguida começou uma chuvarada com um vento muito forte. Estávamos tomando café quando ouvimos um barulho forte, foi uma parte do toldo que arriou. Uma das hastes não estava bem apertada, nada de grave. A chuva permaneceu por todo dia, somente a tardinha que o tempo melhorou. Aproveitamos para dar uma caminhada e conhecer o parque do camping, como já dissemos muito arborizado, com uns eucaliptos, pelo diâmetro, com mais de 100 anos. Também nos chamou atenção a quantidade de pombão carijó. Piscina nem falar porque estava bem fresquinho.

13/01/2010: Levantamos tarde, em torno de 9:00 horas, tomamos café e fomos tirar fotos do camping.

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No almoço comemos um arroz com picado de frango, a La Negrinha, estava muito saboroso, para completar fumamos uma cigarrilha. Após fomos para a piscina, ficamos até a tardinha. A noite comemos uma churrasco com um “asado de tira”, acompanhado de uma cerveja Pilsem, uma gostosura. Assamos, também cebola. O Casal vizinho ao lado, ele é agricultor e ceboleiro, veio nos perguntar como se preparava a cebola assada. Pois quando retornassem à casa iriam experimentar.

14/01/2010: Hoje levantamos cedo, as 07:50 horas, as mercearias ainda estavam fechadas. Tomamos café e fomos dar uma caminhada e após sorvemos um chimarrão. Na prosa do chimas, a Negrinha sugeriu que ficássemos, em Arapey, até domingo. Pois se saíssemos amanhã, para Dayman, como programado, pegaríamos todo o fluxo de turistas do fim de semana e assim não teríamos muitas opções para escolha de local no camping de Dayman. Então resolvemos que nossa saída para Dayman será na segunda de manhã. No fim de tarde tivemos um bom papo com os uruguaios, nossos visinhos de frente, Jaqueline e Carlos, filhos e os avós Ester e Artiga. Adoram o Brasil e conhecem muito nossos costumes, gostam muito de assistir o Globo Rural e Campo e Lavoura.

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15/01/2010: Foi o dia de faxina do MH. Levantamos e fui descarregar a fossa em local apropriado. Limpamos e higienizamos todo o MH. Depois muita preguiça e banho de piscina. A tardinha uma boa caminhada.

16/01/2010: Levantamos bem cedo, tomamos café e caminhamos. Ao meio dia fiz um churrasquinho, com carne congelada, que ficou uma droga. Para variar, muita piscina. A noite, para compensar, fomos jantar no La Goleta. Comemos um quadril (picanha) com papa fritas e uma boa patrícia é claro. Estava excelente.

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17/01/2010: Nem caminhamos, porque levantamos tarde e o sol já estava forte. Além disto o movimento estava muito grande, era só chegada de carros e ônibus de excursão (alguns muito antigos, foto) e nós resolvemos ficar de bobeira assistindo a movimentação.

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As pessoas desciam dos carros ou ônibus e já procuravam ocupar uma parrijadeira. O uruguaio come muita mais carne do que nós. Achamos muito graça de um ditado uruguaio: “Sopa de língua”. Quando a dona Ester disse que a Jaqueline ia fazer sopa de língua eu comentei que interessante, foi uma risada só. Sopa de Lingua, é quando duas pessoas estão batendo trela (no caso a Negra e a Jaqueline) e o almoço está por fazer. No final de tarde tirei fotos do camping.

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A noite fomos jantar novamente no La Goleta. Desta vez comemos ravioles de espinafre e molho bolonhesa, gostamos muito.

18/01/2010: Saímos de Arapey e fomos direto a Salto para fazer compras no Super. Fizemos as compras, quando fomos pagar, ahahahahah, a máquina não reconheceu o cartão e estávamos sem um puto tostão (nem real e nem peso). Telefonei duas vezes para o Rafael e ele não atendia e a Negra esperando no super, com as compras, até que eu resolvesse o problema. Como o Rafael não atendia, resolvi ligar para a ETB e pedi para falar com ele e disse para ir ao BB com urgência falar com o James para resolver o problema do cartão. A Negra continuava no super esperando, imaginem a situação. Estava muito quente e ném dinheiro para água tínhamos. Bueno até o problema ser resolvido, foram cinco telefonemas e muita briga. Em resumo nosso cartão não estava habilitado para o exterior e o BB não tinha nos alertado a respeito. Interessante é que uma semana antes nós fizemos compras neste mesmo supermercado e pagamos o camping de Arapey sem problemas. Foi por isto que ficamos preocupados, de repente clonaram nosso cartão e nos rasparam a grana. Valeu a presteza do Mano em ir ao BB resolver o problema. Resolvido o problema nos dirigimos, a baixo de muita chuva e vento, para o camping das Termas de Dayman, uma droga de camping.

19/01/2010: Retornamos a Salto, uma bela cidade, bem arborizada e com prédios antigos muito bem conservados, uma cidade bem plana e horizontal, do porte de Rio Grande, outra coisa interessante é que o terminal rodoviário fica no Shopping. Retornamos para irmos ao Banco do Seguro renovar nossa carta verde. Só conseguimos resolver após o almoço, pois o banco não conseguia acessar o sistema. Resolvido mais esse problema, pé na estrada para o Departamento de Paysandu. Chegamos ao Camping de Guaviyu em torno das 05 horas. O complexo do camping é excelente. Tem cinco piscinas externas, mais umas três pequenas, ainda não entendemos muito bem. Além dessas, tem uma coberta com uma estrutura maravilhosa. Os serviços de banho são muito bons além de ter carniceria, panaderia, lojinhas e vários restaurantes. A noite comemos uma boa pizza uruguaia.

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20/01/2010: Passamos o dia descansando e tomando banho de piscina feito criança. A tardinha fui tirar fotos do camping e a noite comemos um arroz com galinha a La Negrinha, eheheheh. Enquanto a Negrinha fazia o arroz eu retirava as cordas e recolhia o toldo, já nos preparando para a saída. Uma nota desagradável: tinha cinco jovens, acampados ao lado de nosso MH, que nos infernizaram todo dia com um pagode a La uruguaio e a todo volume.

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21/01/2010: Tomamos o café da manhã e nos dirigimos para a cidade de Paysandu. Paramos o MH ao lado da catedral, que por sinal é muito linda. Lembra muito a catedral de Pelotas.

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Comprei um mini presépio muito bonitinho. Comentário da Negrinha: a primeira e única compra, até o momento, foi feita por mim. Também tem muitos prédios antigos que me lembraram Pelotas. O centro, a exemplo da Europa, tem muitos bares e restaurantes com mesinhas nas calçadas. Almoçamos num desses, o “El Bar”. Pedimos um “Chivito (uma salada de ervilha, alface, palmito, cenoura, um bife, ovo, presunto e queijo, muita batata frita e maionese) ao prato compartido” pensando que era um para os dois. Mas nos enganamos na realidade eram dois chivitos, comida que não acabava mais. Depois fomos ao Banco da República, à Informações e ao Free Shop na fronteira do Uruguai e Argentina, não tinha o que nós queríamos. Após seguimos viagem para Fray Bentos, no caminho chegamos em San Javier – uma pequena cidade de colonização russa que preserva seus costumes, inclusive as placas indicativas são escritas em espanhol e russo.

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Uma grande surpresa: tem uma área protegida “Los Esteros de Farrapos e Islas Del Rio Uruguai”. Num prédio antigo e muito bonito (primeira fábrica de azeite) está sendo montado um memorial dos Farrapos. Nós perguntamos se tinha relação com a Guerra dos Farrapos? Nos responderam que sim. Garibaldi ficou de ir até San Javier, mas acabou não indo não se sabe porque, eles estão investigando a respeito.

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Em Fray Bentos fomos para camping que fica na margem do rio Negro, nos instalamos em um local que não se pega sol, pois o MH está rodeado de árvores. Depois de instalados ficamos na bobeira, estávamos muito cansados. Foi o dia que mais passamos na estrada.

22/01/2010: Ontem não comentamos, a praia é Las Cañas mas o nome do camping é “El Paraiso”, pois está num bosque de Paraísos e que nós também chamamos de Cinamono. Tomamos café e fomos caminhar para conhecer a praia e o camping. A orla do Rio Negro, a praia é de água doce, me lembrou Passo Novo.

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À tarde ficamos na bobeira, de noite fiz uma paleta de ovelha, a moda uruguaia, na parrija, segundo a Negra estava muito boa. A parrijada saiu em torno da meia noite, pois já comemoramos os 59 anos da Negra.

23/01/2010: Aniversário da Negra. Levantamos acampamento e fomos conhecer Fray Bentos, que pequena cidade maravilhosa. Uma surpresa atrás da outra.

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Fray Bentos9 Fray Bentos17

Conhecemos as instalações do Anglo, primeira fábrica de embutidos da América do Sul. Hoje está transformada em um Museu Tecnólogico que conta história da revolução industrial no Uruguai a partir da fábrica do Anglo, que tornou Fray Bentos conhecida como a cozinha do mundo. Toda a produção de embutidos e extrato de carne, o primeiro do mundo, era exportado para a Europa, principalmente para atender o exército inglês no segunda guerra mundial. No local tem um restaurante de massas caseiras fantástico, almoçamos lá, um talharim com Champion, que delícia.

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Após o almoço fomos conhecer a rampla (é assim que chamam os uruguaios as avenidas na orla do mar ou dos rios). Esta rampla com curvas sinuosas, subidas e descidas à tornam maravilhosa. Da parte mais alta da rampla se enxerga, do outro lado do rio, uma vila argentina. Nesta rampla tem uma estátua do Frei Bento, o primeiro morador do local, daí o nome de Fray Bentos.

image Fray Bentos na outra margem Argentina

A seguir nos mandamos para Mercedes, huau, que rampla larga (uma avenida com quatro pistas e lindas palmeiras) e com casas lindíssimas. Depois de percorrermos toda a rampla fomos em um super mercado fazer compras, abastecer a dispensa. No centro tem um calçadão muito interessante. Há uma espécie de guarda hil, dos dois lados do calçadão e no centro, a uma velocidade máxima de 10 km/h, pode passar camionetas e automóveis. Antes de sairmos de Mercedes, fomos ao Shoping, que também é um terminal rodoviário.

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Voltamos a rampla para irmos a Ilha de Puerto nos instalarmos no camping, mas esse estava fechado. Sem alternativa, resolvemos voltar a Fray Bentos pois para irmos à Colônia já era tarde. Mas sabe como é a família GP, no caminho decidimos (já tínhamos passado pelo pedágio) não vamos voltar, e, de novo meia volta volver. Na passagem do pedágio a funcionária nos perguntou o que estava acontecendo, dissemos a ela que estávamos a procura de um camping, mas não queríamos voltar para Las Cañas. Então nos indicou o camping “La Concordia” em Dolores. Chegamos em “La Concordia” por volta das 19:30 horas. Para variar, fomos muito bem atendidos pelo pessoal da administração. Conhecemos o Sr. Peter e esposa, moraram muito tempo no Brasil (RS/Ivoti e Goiás) trabalhando com laticínios. Conhecemos um garoto de 14 anos, Diego, que é uma graça. Ficamos tempo conversando, ele nos ensinando uruguaio e nós português.

24/01/2010: De manhã ficamos de bobeira. No almoço comemos inhoque com molho de carne. As 17 horas, fomos caminhar na rampla e também conhecer a vila da praia. Eu rapidamente tomei um banho, a água é bem quentinha nessa praia do rio Uruguai. A noite comemos um carrateiro de ovelha.

25/01/2010: Levantamos tarde e por isso achamos que estava muito tarde para sairmos para Colônia. Portanto, ficamos todo dia sem nadica de nadica.

26/01/2010: Ufa! Conseguimos sair cedo, no caminho passamos por Punta Gorda – onde os rios Paraná e Uruguai se encontram e formam o rio La Plata.

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Visitamos também Conchillas. Lugar tombado pelo patrimônio histórico devido as casas conjugadas, de pedras, construídas pelo ingleses no final do século XIX.

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Continuamos nossa viagem até chegarmos em Côlonia, ao chegar fomos direto à Informações e ficamos sabendo por um casal de brasileiros (Vladimir e Daiane) que em Colônia o único camping que tem é uma droga. Aí, juntos nós e o casal seguimos até o camping de Santa Ana, distante 22 kms de Colônia. Ao chegarmos lá constatamos que o camping também era uma droga, o casal resolveu ficar é nós seguimos adiante. Não vai ser desta vez que vamos conhecer Colônia. Seguimos rumo a Montevideo sem saber onde ficar, ao passarmos por Vila da Paz vimos uma indicação para o camping da Praia de Blancarena, praia no Rio da Prata, chegamos e nos encantamos com a organização do camping e consciência ecológica, inclusive tem passeios didáticos sobre o flora e fauna além da beleza do lugar. A praia parece de mar pelas ondas e por não se enxergar a outra margem do rio.

27/01/2010: Levantamos, tomamos café e fomos caminhar pela rampla e conhecer a vila do balneário, depois voltamos e nos sentamos na sombra do bosque na orla da praia. Perto do meio dia, chegou um uruguaio, muito educado, e ficamos a conversar sobre o Brasil e Uruguai por mais de uma hora. Depois fomos almoçar e ficamos o resto do dia de bobeira e jogando palavra fora. Comentamos como Uruguai é terra das motos, das mais simples e velhas as mais novas e potentes. Também é terra dos eucaliptos, alguns seculares pelo diâmetro de seus troncos. Outro comentário que fizemos sobre o Uruguai e que achamos muito interessante, é que é um país com um rural pouco arborizado e o urbano, ao contrário, muito arborizado.

28/01/2010: Seguimos caminho rumo a San José de Mayo, que bela cidade, com um calçadão com comércio muito forte. Chegamos ao meio dia, o comércio já estava fechado, mas como gostamos muito da cidade resolvemos almoçar (num restaurante com as mesas na calçada que nos lembrou muito Portugal) e esperar que o comércio abrisse. Enquanto esperávamos caminhamos para conhecer a cidade. Quando o comércio abriu não resistimos e fomos as compras, comprei um mocasim e duas blusas e a negra um sapato. Antes de sairmos da cidade, tomamos um helado artesanal num bar que mais parecia um pub inglês.

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Seguimos viagem em direção ao litoral, Atlântida. Quando chegamos já passava das 19:00 horas, paramos num super mercado para pedir informações sobre camping. Uma mulher me deu informação sobre o camping Atlântida, mas não entendi muito bem então no caminho pedi informação novamente. Me informaram sobre o camping Barrancuda e para lá nos mandamos. Credo, mais parecia uma favela e para complicar mais nos atolamos na areia – ahahahah – tivemos que conseguir uma tábuas e com o macaco levantar as rodas para colocá-las embaixo. Ufa! Saímos, depois fui tomar um banho porque estava com terra por todo o corpo. Só ficamos para dormir no outro dia nos arrancamos. Comentário: os melhores campings são municipais, dos privados só encontramos um em boas condições – Blancarena.

29/01/2010: Levantamos cedinho e saímos da favela – eheheheh – rumo a Piriápolis. La chegando estacionamos o MH na rampla e fomos caminhar e fazer umas compritas. A Negra comprou um vestido e uma calça. Almoçamos no MH e fomos tirar uma soneca. Acordamos por volta das 15:30 horas e demos uma caminhada pela rampla, voltamos e seguimos viagem para Minas. Esta cidade tem um centro que nos remeteu as pequenas cidades européias. Tem um bar restaurante se não fosse muito tarde teríamos nos sentado para tomar uma boa Zilertal.

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Enquanto tirava fotos a Negra foi pedir informações e nos indicaram o camping da Serra de Arequita. No caminho conhecemos o Uruguai serrano, fantástico. Chegamos ao camping, precioso, nos instalamos, pela primeira vez sem nenhum contratempo, e fomos jantar no restaurante. Ah! Um comentário que já era para ter sido feito: um país de jovens, crianças e mulheres grávidas.

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30/01/2010: Tomamos nosso café da manhã e eu fui por em dia este diário que estava atrasado três dias, a Negra desenhou a manhã inteira. Almoçamos uma costela frita com mel e uma salada de massa, ambos estavam deliciosos. A tarde fui ao rio tirar umas fotos e depois ia para fotografar o Morro dos Ombúes, na Serra de Arequita mas voltei depressa porque começou um temporal e tivemos que fechar o toldo do MH. Quando passou o temporal e diminuiu a chuva, peguei o celular da negra e mandei-me para o Morro. Que coisa fantástica, cheguei a sua base não subi devido a chuva que deixou o caminho muito escorregadio. Mesmo assim deu para tirar uma boas fotos e admirar a sua beleza, conforme as fotos podem atestar.

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Na volta fotografei um guanaco, como não sabia o que era fui chegando entre as árvores, para não assustar animal e para me proteger é claro. Dei uma de fotógrafo do Geografy ... eheheh.

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A noite demos uma passeada pelo camping, que é muito grande, e depois fomos jantar novamente no restaurante, que por sinal é muito legal. Também conversamos com o guitarrista Euclides Penha (uruguaio) que já se apresentou no Sete ao Entardecer e costuma tocar no restaurante Rincão Nativo, ficou de nos avisar quando fizer nova apresentação. Um lembrete da Negra: em todos os campings que chegamos nosso MH teve visitação, as pessoas não se agüentavam e pediam para ver, inclusive fotografar.

31/01/2010: Tomamos nosso café e nos mandamos para Rocha, no caminho almoçamos em Aiguá, um restaurante pequeno e simples mas o ravioles estava uma gostosura. Na continuidade da viagem, resolvemos tomar a Ruta 109 (57 km de estrada de terra). Este percurso fizemos em mais de duas horas, não porque a estrada era ruim mas pelas maravilhas da Serra Carapé que nos fez parar várias vezes para admirá-la e fotografá-la, conforme mostram as fotos.

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De Rocha fomos até La Paloma

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e ficamos no camping Complexo Turístico de La Aguada. O camping além de ser excelente fica em frente à praia, com certeza voltaremos.

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01/02/2010: De manhã, depois de tomarmos café, nos mandamos para a praia. Demos uma caminhada de quase duas horas, a praia é bonita e aconchegante. Fomos almoçar quase três horas da tarde, porque primeiro nos sentamos para descansar e conversar por um bom tempo para depois darmos jeito no almoço. Aliás, coisa que temos feito é conversar a respeito desta aventura maravilhosa. No resto da tarde passei digitando este diário e a Negra desenhando. A noite jogamos crapô.

02/02/2010: Em torno das 09:00 horas levantamos acampamento e nos mandamos, rumo as casas, íamos parar em Cabo Polônio para conhecermos as dunas de mais de sete metros de altura, mas como estava chovendo seguimos viagem. Eram 12:00 horas estávamos passando pela entrada de Punta Del Diablo e eu avistei um restaurante “El Camaron Alegre”, como a Negra queria comer peixe resolvemos parar e experimentar. Foi um amoço daqueles de ficar na memória para sempre, pela comida maravilhosa (tarte de siri, linguado ao molho de camarão e salada mista com peixe), pelo tratamento da proprietária, uma pessoa com uma educação e cultura incríveis e pela decoração do local – peças modernas constratando com peças antigas e uma biblioteca de gastronomia – feita com muito bom gosto. Este é outro local que com certeza voltaremos.

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Depois de mais duas horas, porque uma refeição dessas tem que ser regada com um bom vinho, como de fato foi, e com um bom bate papo, seguimos viagem e pernoitamos, já no território brasileiro, em Chuí, num posto de gasolina 24 horas.

03/02/2010: Fomos as compras nos Free Shops de Chuy e após nos mandamos para casa. Chegamos em torno das 18:00 horas.

COMENTÁRIOS: Foram 24 dias maravilhosos, os contratempos relatados – bloqueio de cartão de crédito e o atolamento do MH – fazem parte de uma aventura e a tornam mais gostosa e motivo de muita risada. O importante é não perder o espírito aventureiro e estressar-se. Compromisso de chegada não casa com a “aventura de uma viagem de MH”.