08/08: Como o dia estava lindo fomos dar a última caminhada na praia e nos despedir do mar e seguimos para Itabuna/BA onde pernoitamos. No dia seguinte seguimos viagem passando por Ibicaraí (estrada entre Itabuna – Ibicaraí é péssima mas a seguir é muito boa). Continuando passamos por Santa Cruz da Vitória, Firmino Alves, Itororó (cidadizinha bem legal), Itapetinga e pernoitamos num posto 24 horas em Itambé/Ba.
10/08: Levantamos acampamento e seguimos para Vitória da Conquista e a seguir Brumado onde pernoitamos. A serra entre Vitória da Conquista e Burmado é linda, paramos para fotografá-la.
11/08: Seguindo viagem passamos por Caetité e pernoitamos em Igaporã (estrada entre Brumado – Caetité é estreita, não tem acostamento e o asfalto irregular, resumindo a estrada é ruím). No dia seguinte seguimos para Bom Jesus da Lapa. O Santuário incrustado numa caverna de uma montanha, isolada no meio da cidade, com pedras pontiagudas foi uma das paisagens mais lindas e diferentes que já vimos.
O interior da caverna tens várias estalactites, uma mais estranha e maravilhosa do que a outra.
Para a instalação do Santuário, a interferência humana no interior da caverna foi mínima.
O Santuário é belíssimo, mas infelizmente a infra estrutura da cidade é precária para receber os milhares de romeiros que por ali passam.
13/08: Partimos de Bom Jesus da Lapa direto a Correntina/BA, que bela surpresa a cidade é limpa e bonita. Tem duas praias fluviais maravilhosas: Ranchão e Sete Ilhas. Almoçamos em Sete Ilhas. Esta praia é composta por 7 pequenas ilhas, interligadas por passarelas.
No dia seguinte fomos almoçar na praia do Ranchão. Esta se localiza no interior da cidade, pois o rio, o mesmo da praia 7 Ilhas, atravessa a cidade. Sua orla é cheia de bares que oferecem mesas postas dentro do rio.
Gostamos tanto da cidade e das praias que ficamos dois dias em Correntina. Pernoitamos num posto de 24 horas 5 estrelas, de propriedade do Gilmar, jovem empresário muito simpático, que nos disse que poderíamos ficar o tempo que desejássemos.
15/08: Levantamos, tomamos café, agradecemos a acolhida que tivemos no posto e nos mandamos para a estrada. Rodamos mais de 400 kms e pernoitamos no posto JK a 60 kms de Formosa/GO. A Serra Geral de Correntina até o posto é árida mas bonita. Paramos para fotografá-la e também de uma lavoura de algodão.
Nesta região o Cerrado além de árido é deserto, só fomos avistar a primeira casa depois de termos rodado 81 kms.
16/08: Chegamos no Sítio Itaeta, de nossos irmãos Nando e Cleusa, em Santo Antônio do Descoberto/GO por volta das 13 horas. No sítio permanecemos por 6 dias.
22/08: Saímos do Nando as 08:30hs e só fomos parar as 18:30hs em Rio Verde/GO. Neste dia rodamos 470kms. Rio Verde é uma cidade rica, tem um enorme polo agroindustrial. No dia seguinte pé na estrada novamente, passamos por Mineiros/GO e fomos pernoitar num posto 24 horas em Santa Rita do Araguaia/GO. Neste posto conhecemos um casal catarinense (Dick e Fernanda).
24/08: Saímos cedo de Santa Rita do Araguaia e pegamos a estrada errada, estávamos indo para Rondonópolis/MT. Na PRF paramos para nos informar e o policial disse que estávamos errados. Retornamos 45 kms, de Alto Araguaia/MT seguimos para Alto Taquari/MT e a seguir Coxim/MS. De Alto Taquari/MT a Coxim/MS pegamos um trecho da estrada que era pura areia e buracos (uns 30kms), foi a pior estrada que já andamos, não sabemos como conseguimos chegar em Alcinópolis/MS. Desta cidade até Coxim/MS foi tranquilo a estrada era boa. Em Coxim pernoitamos no posto 24 horas Fortaleza, o gerente Sr. Edson nos recebeu com muita cordialidade.
25/08: De Coxim fomos para Rio Verde de Mato Grosso/MS. Fomos ao Banco do Brasil, ao Super abastecer a dispensa e seguimos para a Pousada Camping Sete Quedas do Didi. O local é maravihoso (flora e fauna) ficamos cercados pela mata nativa e uma diversidade de pássaros (arara, tucano, seriema, mutum, pássaro preto e muitos outros).
As cachoeiras são maravilhosas e a água cristalina se enxerga facilmente o fundo do rio, mesmo em locais mais profundos.
29/08: Seguimos viagem e fomos parar no Complexo Rafa, em Bandeirantes/MS, onde almoçamos e trocamos o óleo da Safari. Depois estrada novamente, passamos por Campo Grande/MS e fomos pernoitar em Sidrolândia/MS. Neste percurso grandes lavouras de milho e algodão. No dia seguinte, pé na estrada passando por Nioquê/MS e finalmente chegamos em Bonito. Entre Sidrolândia e Nioquê muito milho e cana. De Nioquê a Bonito muda totalmente a paisagem é só gado, inclusive passamos por uma boiada na estrada.
Sobre Bonito, podemos dizer que é bonito mesmo. Ficamos na Pousada Camping Peralta. A infra estrutura para motorhome é excelente, com água, luz e esgoto para cada MH. Além da infra estrutura ótima, o antendimento do sr. Peralta e seu filho Jean aos campistas é de muita cordialidade. Nós estacionamos ao lado de um quiosque com pia e churrasqueira.
O Balneário Municipal, além de muito bonito, é repleto de quiosques com churrasqueiras além de 3 restaurantes excelentes. A água do rio devido a quantidade de calcário ainda é mais cristalina que a água das Sete Quedas. Toma-se banho com os peixes a volta (pintado, dourado, piraputunga, curimbatá e outros).
A mata do Balneário tem muitos macacos prego, muitos pegam comida nas mãos dos turistas.
Na cidade visitamos o projeto gibóia, a fábrica de cachaça e restaurante Taboa. No projeto gibóia o Henrique, proprietário do projeto, está sempre com uma gibóia no pescoço. Na sua palestra ele explica a importância das cobras para o meio ambiente e pede para os assistentes ajudá-lo a desmistificar a serpente como um ser maligno. No final da palestra, todos sem excessão, tiram fotografias com a gibóia em volta do pescoço. Na fábrica Taboa, uma funcionária nos disse a origem do nome. Na época, só existia um bar. As pessoas chegavam e cumprimentavam a dona, você taboa? e ela teve a idéia de mudar o nome para Taboa. Depois quando ela começou a fabricação de cachaça, descobriu que a palha que ela usa para cobrir, artesanalmente, as garrafas chama-se Taboa. A funcionária também nos mostrou as ervas (canteiros) que a fábrica usa para dar sabores diferentes à cachaça. Destas visitas infelizmente não temos fotografias, mas quem for a Bonito não pode deixar de ir a esses lugares. Mas o passeio mais fascinante é a flutuação na Barra do Sucuri. De canoa sobe-se o rio Sucuri 1.300 metros e depois com roupas de mergulho e óculos especiais desse-se o rio flutuando e observando a flora submersa e os peixes nadando sem se importarem com a presença das pessoas. O peixe que mais encantou-me foi o dourado, na flutuação passou ao meu lado dois dourados com cerca de 10 kgs, simplesmente maravilhosos. Enfim, foi uma das experiências mais gostosa de minha vida, é difícil explicar o que se sente no momento.
03/09: Nos despedimos do Peralta e do Jean e seguimos viagem, passando por Guia Lopes, Maracajú, Dourados e pernoitamos em Caarapó/MS, observamos que nesta região planta-se muito milho. No dia segunte saímos de Caarapó e paramos em Mundo Novo (fronteira com Paraná) para almoçar. Depois tocamos até Cascavel/PR onde estacionamos em um posto 24 horas e pernoitamos.
05/09: Saímos de Cascavel e passamos por Santa Tereza do Oeste/PR, Barracão (última cidade do Paraná), São Miguel do Oeste/SC e Descanso/SC onde pernoitamos. De Santa Tereza do Oeste a Barracão foi o trecho de estrada péssima mais longo que passamos nesta viagem, depois de Barracão a estrada melhorou. No outro dia, seguindo viagem passamos por Santa Elena/SC, Mondaí/SC (última cidade de Santa Catarina), Iraí/RS, Frederico Westphalen/RS, São Pedro das Missões/RS, Condor/RS e Panambi/RS onde pernoitamos.
07/09: ÚLTIMO DIA DA VIAGEM. Saímos de Panambi/RS as 08:30hs e só paramos para almoçar e a seguir pé na estrada, pois a vontade de chegar em nossa era grande. Chegamos as 17:30hs. Foi uma viagem fantástica, tenho que agradecer a Deus por esta experência, principalmente pelo companherismo, em todos os momentos e situações, da mulher de minha vida, Maria Clara (para mim Negrinha). Rodamos 9.400 kms e a Safari “GP na estrada” se mostrou valente sem dar nenhum problema mecânico em toda viagem.
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